terça-feira, 1 de junho de 2010

Pesquisa aponta crescimento de 57% na população de rua em SP

A população em situação de rua aumentou 57% na cidade de São Paulo, de acordo com pesquisa da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), encomendada pela Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social da prefeitura.


A pesquisa considera que moradores de rua são "pessoas que não têm moradia e que pernoitam nas ruas, praças, calçadas, marquises, jardins, baixos de viadutos, mocós, terrenos baldios e áreas externas de imóveis" e acolhidos são "pessoas que, também sem moradia, pernoitam em albergues ou abrigos" públicos.


Os distritos da região central da cidade reúnem o maior número de pessoas morando nas ruas. A República lidera, com 1.570 moradores (24% da população do distrito), seguida por Sé, com 1.195 (18% da população) e Santa Cecília, com 309 (5% da população).


Na relação dos acolhidos, a Mooca, na zona leste está em primeiro lugar, com 1.145 (16% da população do distrito), seguido por Santa Cecília, com 1.025 (14% da população), e Pari, com 763 (11% da população).


Em 2000, quando foi realizado o último levantamento, havia 8.706 pessoas morando nas ruas. Já em 2009, ano da coleta de dados, eram 13.666 --4.960 pessoas a mais.


A cidade tem cerca de 8.000 vagas de albergues e outros centros de acolhida (moradias provisórias, hotéis sociais, etc.). De acordo com o censo, 7.079 pessoas moram em algum desses equipamentos da prefeitura. Os demais 6.587 vivem nas ruas mesmo.


Fonte: Folha Online
Redatora: Stephanie Hansen